quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

"No bar não se cospe no chão, nego..."

Era o bar.
O cheiro.
A toalha da mesa com tons fortes.

As bolhas subindo do fundo.
Até encontrar a espuma fina.
O suor do copo 
retratando todo aquele verão infindável.

O som ao fundo tão popular
Como é em qualquer bar 
Ritmado e tão brasileiro.
Como é de se esperar 

Era um conforto sem nome 
Sem remorso nem pesar.
Com dialetos tão típicos 
E sotaques esquecidos 
Os lugares e seu linguajar.

O confessionário boêmio
Onde a única penitência 
E pedir a conta
E a saideira. 

Agnus Aquiles