terça-feira, 14 de setembro de 2010

Quase um soneto

Era nostalgia meus passos e sorrisos.
Enquanto as notas musicas que saiam do meu aparelho de som.
Faziam de mim algo mais deus.

Era Sorriso meus passos musicais.
Enquanto as musicas que me traziam sorriso, faziam de mim algo mais passivo.
Talvez nostalgico.

Era, talvez musica, minha dor.
Que em passos nostalgico,
tornava tudo um sorriso vergonhoso de um deus.

Era um, quase sorriso, em tardes nostalgicas.
Um passo de musica, quase passiva.
Em notas musicais de um, quase deus.
Era, quase você em soneto.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Retórica nada mais é do que a rabugisse das letras querendo aparecer.

     
 
Agnus Aquiles

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Sobre a coragem que nos resta

Ainda da pra pensar...
Vago é minha discórdia, não minha imaginação.

Ainda da pra amar...
Felizes são nossos filhos, não nosso casamento.

Ainda da pra ser feliz...
lagrimas é de felicidade, não das dores.

Ainda da pra tentar ficar de pé.....
Tremulo são só meus medos, não minhas pernas  

Agnus Aquiles

segunda-feira, 14 de junho de 2010

sábado, 29 de maio de 2010

Rota de Fuga


Trancando todas as portas antes de sair.
Tramando planos, rotas e notas.
Tocando Acordes secos.
Tortas, retas e doces.

Onde mesmo coloquei aquele pedaço de céu?

A fuga frustrada termina em nota dissonante.
Choro  num canto do quarto.
Abafado, distante.
E bilhete com destino a qualquer sorriso aconchegante.



Agnus Aquiles

quinta-feira, 20 de maio de 2010


Minhas verdades e suas verdades. Nunca nos satisfazendo.
E por esse mar de incertezas nossos navios naufragados.
Mas não esperamos mais a ajuda de ninguém.
Eu Só quero meu café amargo. Você só quer companhia nesse domingo cinzento.
E esperamos ver nossos filhos fortes e saudáveis. Eu quero um menino (para agradar seu pai). Pra você tanto faz. Não estamos juntos mesmo.
Estamos mais perto de nós mesmo e isso basta para ambos.
Só não basta para os bastidores da nossa vida marcada por longas chicotadas de nossos diferentes pontos de vista.
E pensamos tanto no futuro, que lemos todos os dias o horóscopo do jornal barato.
Mesmo sabendo, que o meu amanhã, já não pertence a sua agenda.


Agnus Aquiles

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Retratos, dias e etc...

Ainda me lembro do seu retrato 
Meio velho, tom opaco 
Que a lembrança trouxe 
Já quase rasgado 
Trouxe apenas seu retrato. 

Porque você na saudade ficou 
E a saudade em mim registrou 
A velocidade que passam os dias
E o dia que nunca passou 

...........................................................[ou passaram tão rapidos que nem lembro] 

E hoje já não tento 
Justificar esses dias nostálgicos, modorrentos 
Apenas sinto falta de muitas coisas velhas 
De retratos, dias e etc...

Agnus Aquiles

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Vozes


Já andei me perguntando
Porque o mundo é tão mundano
E em minhas sete vidas quase todas loucas
Sete respostas diferentes encontrei
De sete  diferentes bocas
Sete vozes, todas roucas.


Agnus Aquiles

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Loucura (leia-se Sanidade)

loucura era a areia entre os dedos enquanto corria.
O cheiro de protetor solar, e o gosto de sal.
A praia é como o nosso planalto central
Linda e cheia de sujeiras.
Suja e aceitavel.
Cheia de gente.

Loucura era acreditar que ninguem desligava as ondas.
Acreditar em promessas vindas de ternos e paletós vazios.
O planalto é como a praia.
Cheio de gente vendendo as coisas,
Tem até dignidade em liquidação.

Loucura era tu-ba-rão separado em sílabas.
Reggae no refrão
Mentira no plural.
Eu acredito.

Loucura é amar de novo, mesmo com o coração cheio de super bonder.



Agnus Aquiles

domingo, 4 de abril de 2010

Asas

Se eu fosse mesmo um pássaro
passaria voando pela sua vida.

Levaria seu beijo malvado
sua boca que nao merece mais meus labios
voaria como pássaro


......[que passou por sua vida.]



Agnus Aquiles

domingo, 21 de março de 2010

Do que me recordo

Saudade era o gosto do cappuccino no café com layout dos Beatles. 
E a memória na varanda da minha cabeça pedindo o retorno dos cheiros antes guardados em meu paladar. 

Meu paladar variava entre nossas brigas e orgasmos. 
Antes fosse o creme com calda de chocolate entre meus dentes e piercings. 
O que era mesmo o gosto de coisas amargas era uma musica dos anos oitenta;

……………………[“take my breath away...” ela cantava.] 

O que são os anos agora? 

Nem oito, nem oitenta. 

Saudade era os Beatles em qualquer “café da noite”, antes de qualquer aparência nostálgica. 
Antes de qualquer sinal de afeto. 
O que realmente afeta é o medo da distância forçada entre os lábios sujos de saudade. Sujos de verdades. Não pelo que sentimos, mas pelo que somos. 

E o gosto que vai ficar na minha boca é o gosto de todos os “eu te amo” que ainda vão ecoar pelos confins dos meus pequenos dedos até que eu fique surdo de paixão novamente. 
Até que eu surte de amor em outra tarde chuvosa de domingo. 

E até que eu me encontre depois de te perder... 
Saudade sempre terá um nome.