segunda-feira, 19 de abril de 2010

Loucura (leia-se Sanidade)

loucura era a areia entre os dedos enquanto corria.
O cheiro de protetor solar, e o gosto de sal.
A praia é como o nosso planalto central
Linda e cheia de sujeiras.
Suja e aceitavel.
Cheia de gente.

Loucura era acreditar que ninguem desligava as ondas.
Acreditar em promessas vindas de ternos e paletós vazios.
O planalto é como a praia.
Cheio de gente vendendo as coisas,
Tem até dignidade em liquidação.

Loucura era tu-ba-rão separado em sílabas.
Reggae no refrão
Mentira no plural.
Eu acredito.

Loucura é amar de novo, mesmo com o coração cheio de super bonder.



Agnus Aquiles

7 comentários:

  1. Nossa nem vou dizer que gostei pq e pouco,eu ameiiiiiii.... é linda...
    Suas poesias são magicas,me fazem viajar....

    bjOs.

    Tantão

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  2. Gostei...a comparação ....Que loucos nós somos em acreditar nas mentiras...falcatruas...sujeiras que nos saltam aos olhos......que loucos somos nos em acreditar que o mar é limpo para se banharrrrrr.....na segunda loucura, eu quero acreditar pra sempre....na primeira ....nao mais!!!!um abra...
    Roberth tridade

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  3. Gostei da nova poesia. Vc escreve e se expressa bem. Parabéns!!! =)

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  4. Linda...
    Nos faz rever conceitos
    o ser humano e estranho porque mesmo com tantas mentiras ainda assim acreditamos....
    Mais ainda há esperanças, mesmo com o coração cheio de Super Bonder.
    Adorooooo

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  5. Como sempre, não poderia ser diferente.....
    Vc dá vida às palavras!
    Bjus
    Gabi

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