sábado, 8 de outubro de 2011

Baralho do Tempo

Enquanto você vomitava todas aquelas palavras plebéias sobre mim.
Admirava eu seus cotovelos, joelhos e outras juntas mais.

O olhar que me enviava por e-mail
Quase automático.


E o jeito de desabotoar todas as minhas camisas de força.

Fazia com que você se tornasse todas as mães que ainda não tive e sinto falta.
Mas falta mesmo me faz aquele meu jeito sutil de derrubar todos os seus ilusórios sonhos com o futuro.
Um futuro que apenas você via.
Quando sozinha no seu quarto lia.
As cartas de um baralho velho e desgastado.

Agnus Aquiles

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